quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cancan

Tudo começou com uma brincadeira. Tenho uma cadela, uma Golden retriever adorável, de olhar doce e rebolado típico da raça. Eu dizia que era a minha "cã", feminino inventado de cão. E, no final, embora o nome dela seja Myla, eu só a chamo de "cancan". Acho um apelido super simpático, talvez porque eu goste da França ou porque adore dançar.
Outro dia, depois de mil atividades, resolvi me refestelar no sofá decidida a não comunicar com ninguém e recarregar as energias. Fiz cara de mau humor. A única a se aproximar foi a Cancan, é lógico. Parou do meu lado e fez aquela cara de cachorro. Cara de cachorro é tudo de bom. Parece querer dizer mil coisas: "E, ai?. Você não está a fim de correr? Eu estou. Que tal um biscoito canino? Não quer me dar? Tudo bem. Eu só quero mesmo é ficar ao seu lado. Olha, acho que meu pescoço está coçando..."
E, de repente, eu me dei conta de que me preocupo demais, me canso demais, penso demais.
Peguei sua bolinha, atirei. Fomos brincar. É. Cachorro tem o poder de salvar o dia.


                  

Um comentário:

  1. Se eu tivesse certeza que conseguiria uma cã igual à Myla, já teria colocado a mesma dentro de casa. Mas e o medo de adquirir um Marley???
    Sorte a sua! Aproveite muito sua companheira peluda. D

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