terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dentro e fora da caverna pelas próprias pernas.
Se não estivermos vigilantes e atentos, podemos esquecer quem manda em casa e sermos atirados (por nós mesmos, bem entendido) ao fundo da caverna.
Hoje, recebi um bilhete da escola do meu filho. Ele não pôde fazer a prova sobre o livro de português, pois “não só não leu como disse que não comprou o livro.” Era verdade. Me senti a última das últimas. A mãe mais relapsa de todo o oeste. Minha mente resolveu me trapacear com todo um drama já bem conhecido:
“Como pude esquecer algo tão importante! Meu filho vai dar o maior trabalho para recuperar o que não leu e fazer o resumo. Meu marido vai ficar furioso e dar punições intergalácticas.”
Então, percebi! Se os problemas se perpetuam é porque estamos sempre repetindo os velhos padrões mentais, aprisionados em uma caixa de fósforos de imagens conhecidas. Por que não mudar a seqüência, construir um final feliz, ao invés de sofrer inutilmente, adiantadamente? Projetei uma realidade diferente, onde tudo pode ser mais leve onde as reações podem ser diferentes.
A tensão diminuiu. Voltei a respirar livremente. Não há nada fora de nós mesmos. É nossa percepção que condiciona nossa vida. E assim sendo, posso escolher ser carinhosa comigo mesma e resolver qualquer assunto, mantendo-me saudável. Mas, fazer isso exige estar consciente o tempo todo.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo autocontrole. Eu surtaria, me açoitaria como um penitente, e choraria dias. E não ia adiantar nada, claro!
    Inveja branca... tb quero aprender a sair do fundo do poço com menos sofrimento. Bjs.

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